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“Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando..." (Clarice Lispector)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Eco Seu





Dentro de todo o silêncio de hoje, o que me acalenta de fato é o som das batidas de seu coração. A cada bombear, sinto um sopro de vida. Nova vida. Sua vida. Minha vida. Uma nova inspiração.
Ruído por ruído não serve. Não pode corroer, deve alimentar, fazer crescer, desenvolver. Barulho não contenta, é desedificante. Oca como estou, torno-me eco do exterior. Ressôo baixa, fraca e lenta a sua pulsação.
Sua sonoridade me invade numa corrente envolvente de luz, calor e poesia. Estou poeticamente iluminada e aquecida por palavras. Palavras que brotam do meu vazio ao ecoar você. O que vejo, como vejo... O que sinto de você, por você.

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