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“Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando..." (Clarice Lispector)

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Carta


Tenho tido uma vontade constante de te escrever. Acho que você merece saber o quanto te fiz meu, apesar de não ter bem certeza de que você iria gostar ou se preocupar. Talvez todo esse te querer tão bem e comigo, tenha te assustado. As pessoas não estão acostumadas a receber doçuras e amores despretensiosos.

Mas ainda assim... Ainda que você tenha se afastado conscientemente, ainda que prefira seguir por caminhos alheios ao meu, ainda que me proíba de viver você. Ainda acho que deve causar algum tipo de felicidade saber que se existe em alguém como você existe em mim.

         Por isso, eu te digo agora que tenho te vivido. E tenho feito isso da forma mais plena e bonita. Te guardo em mim, te penso, repenso, trepenso e te poesio o dia todo. E (re)conheço a felicidade de te ter na minha cama a cada dia, desde aquele único dia. 

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