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“Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando..." (Clarice Lispector)

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Sentir




Queria falar sobre as flores, o sol e o calor
Sobre beleza, perfumes e sorrisos.
Mas hoje, em mim, só chove
Tudo é cinza e escuro.
Meu céu está encoberto por densas nuvens
E a canção do dia é embalada por trovoadas.
Está frio, estou fria.

Por qual razão? Não sei bem.
Não há motivo para tudo.
Aliás, são poucas as coisas justificáveis.
Sentimentos e percepções não são compreensíveis.
Existem para serem curtidos ou sofridos,
Mas jamais entendidos.

E eu sinto
Sinto tanto, que tonta fico.
Sinto doer, arder, tremer.
Sinto queimar, cortar, quebrar.
Sinto paralisar, sufocar, transbordar
O tanto de amor que tenho a dar.

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