Você entende tudo errado. Quando digo que te quero um pouco, é pura força de expressão. Falsa mansidão. Eu te quero sim. Mas quero e te quero muito. Muito de você, por muito tempo. A redução é só pra não te assustar, porque se você soubesse o tamanho do meu querer... Eu acabaria por te perder.
Te quero, e quero assim. Acaso. Sorriso. Olhar. Cumplicidade. Simplicidade. Pois quando tudo começa a dificultar, mais parece um sinal para se afastar. E estou nesse impasse. Somos tão fáceis, tão simples, tão... Nós. Por que insistem em nos complicar?
Não faço planos, apenas respeito este meu querer. Quanto mais contido, mais profundo, mais ardente, mais latente. Já não posso esconder. E para quê? Vejo o prazer que você sente em perceber. Sua resposta iminente pulsa de você e impulsa o meu querer.
Estamos num ciclo. Não há saída... Ou, ao menos, não a enxergamos. A vontade desmedida cega toda obviedade. Mas por hora, nos resguardemos. Você tem mais a perder do que deseja, e eu, mais a ganhar do que poderia suportar. Seremos sempre como estamos, onde paramos. Acaso. Sorriso. Olhar. A simplicidade foi embora, e não deve retornar.
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