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“Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando..." (Clarice Lispector)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Borboletas

Você já parou para observar as borboletas? Já reparou no quão incríveis, lindas e encantadoras elas são? Pois eu sim. E não canso de me maravilhar, admirar, nem de elogiar. Olhe com atenção, muitas delas parecem flores radiantemente coloridas e flutuantes. Flores com poucas pétalas, sutis e hipnotizantes.
Toda borboleta tem o poder de nos abstrair do mundo, para que possamos apenas apreciá-las. E ninguém passa ileso por elas, pois sua beleza é contagiante. São tão pequenas e delicadas, que temos medo de tocá-las. Por outro lado, nos dá vontade de guardá-las eternamente numa caixinha. Para que possamos olhar suas asas pinceladas das mais belas cores, e assim, colorir os nossos muitos dias cinzas.
Sabe o que mais me impressiona nesses seres incontestavelmente perfeitos? O fato de não terem sido sempre assim. Elas vieram ao mundo feias, rastejantes e detestáveis. Sem dúvida, foram tratadas com indiferença e hostilidade. Mas superaram isso. Entraram no seu casulo e esperaram pacientemente o momento de voltar à vida. Então, reapareceram. Leves, coloridas e irreconhecíveis.
Se me perguntassem hoje, o que eu gostaria de ser quando crescer, eu nem titubearia. Não pensaria em ser atriz, professora, advogada, cantora, veterinária, jornalista ou escritora. Eu responderia: quero ser uma borboleta, obra viva da mais pura poesia.



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