Com o lápis e o papel nas mãos,
Exponho minhas íntimas verdades.
A escrita flui tão naturalmente
Que não parece sequer ser processada pelo raciocínio.
Faço- me e desfaço- me em palavras.
Minha sinceridade se torna explícita
Sem proteção, sem disfarce, sem meio- termo.
Meus textos entregam- me aos tubarões, aos leões e às borboletas
Por que não?
Mostrar- se indiscriminadamente é sempre um risco.
Mas quando se ganha asas, vale a pena
A cada exposição fragmentada da minha alma,
Alço vôo a alturas inimagináveis
Transbordo- me, transformo- me, transporto- me
Não escrevo por prazer, mas sim por necessidade.
Necessidade de escancarar o que a maioria prefere esconder.
Preciso que saibam que não sou aquilo que se vê,
Sou o que as palavras dizem de mim.
Não posso ser definida, pois sou ilimitada,
Doce e intempestuosa
Sou a mais harmônica das melodias
E a mais pura das poesias.
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