É muito absurda a tal química de pele
Faz querer, enlouquecer
Inebria, confunde, vicia
E sempre culmina em explosões.
Quanto mais se prova,
Mais se deseja provar.
Pele é órgão traiçoeiro,
Tem vontade própria.
Segue o instinto e não ouve a razão.
Não ouse controlá-la
Ou ouse, se puder, se souber, se força tiver
Para arcar com as conseqüências.
Eu não posso, não sei, não consigo
Enfrentá-la ou inibi-la
Apenas permito-a
Respeito-a
Deixo-a livre para despertar minha face mais primitiva
E agradeço a explosão resultante de sua gratidão.
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