"Não demore, a noite chega.
Livre-se dos sonhos, do apego.
Venha para o refúgio, sem medo.
E à surdina deite-se no aconchego.
Agora, deixemos o tempo.
Somamos um ao outro.
Pele, lábios e vento.
É chão é mar é sentimento.
E na desordem dos olhares,
No prazer dos suspiros
Façamos de conta que o mundo é real.
Para quando, enfim, terminar
Ainda restem momentos
Daquilo que uma vez foi inesquecível."
Rafael Salerno
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